segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Até a rainha perde sua majestade.

Era tarde de sexta feira. Conversava com minha namorada (não me lembro exatamente o assunto) quando ela lançou a seguinte frase: "um dia.... até a rainha perde sua majestade".

Infelizmente, parece que é isso que está ocorrendo com Dubai, nossa mais recente Magestade.

Dubai é uma cidade de arquitetura fantástica. Já fiz alguns tours virtuais e fiquei impressionado com a imponência de suas construções. Só achei que a sua beleza é artificial de mais (passa longe daquela beleza natural de nossas praias do norteste).

Mas, essa aquitetura moderna e excepcional teve um preço. Um preço caro.A Dubai World ( empresa responsável pelos investimentos Dubai) declarou, semana passada, não ter condições de arcar com o pagamento das suas dividas (que ultrapassam a casa dos R$ 59 Bilhões)e pediu aos credores seis meses de moratória. O governo de Dubai, por seu turno, disse que não vai assumir as dívidas da Duabi World.


O reino está em dívida e a rainha, ao que parece, está perdendo sua majestade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Um conselho: Não dê carona à sua sogra !

O guarda manda o sujeito parar o carro.

- Seus documentos, por favor. O senhor estava a 130km/h e a velocidade maxima nesta estrada é 100.

- Não, seu guarda, eu estava a 100, com certeza.

A sogra dele, que estava no banco do carona, o corrige:

- Ah, Chico, que é isso! Você estava a 130 ou mais!

O sujeito olha para a sogra com o rosto fervendo. O guarda novamente toma a palavra:

- E sua lanterna direita não está funcionando...

- Minha lanterna seu guarda? Nem sabia disso. Deve ter pifado na estrada !

A sogra insiste:

- Deixa de mentira Chico! Você vem falando há semanas que precisa consertar a lanterna!

O sujeito está fulo e faz sinal à sogra para ficar quieta.

- E o senhor está sem o cinto de segurança ! arremata o guarda.

- Mas eu estava com ele. Eu só tirei para pegar os documentos!

- Ah, Chico, magina! Você nunca usa o cinto! diz a sogra

O sujeito não se contém e grita:

- CALA ESSA BOCA!

O guarda se inclina e pergunta à senhora: - Ele sempre grita assim com a senhora?

Ela responde:

- Não, seu guarda. Só quando ele bebe!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nova reforma do CPP

O vetusto (velhinho) Código de Processo Penal está, ao que parece, prestes a adormecer. Isto porque o anti-projeto do novo CPP está em fase adiantada. Aos interessados, o link do anti-projeto que tramita no senado é http://www.senado.gov.br/novocpp/anteprojeto.asp.

Não tive, ainda, oportunidade de lê-lo com vagar. Entretanto, percebi novidades como o Juiz das Garantias- arts. 15 à 18 do Anti-Projeto- (que tem o papel de controlar as atividades da investigação criminal, tal como ocorre com os Juizes do DIPO, aqui na capital de SP.)

Outra novidade está estampada no art 260:

Art. 260. Oferecida a denúncia, se não for o caso de seu indeferimento liminar, o
juiz notificará a vítima para, no prazo de 10 (dez) dias, promover a adesão civil da
imputação penal.


Esta tal "adesão civil" me deixou intrigado: o que será isso?

Como disse, meu passeio pelo ante-projeto foi despretensioso. Não tive tempo, ainda, de análisa-lo detidamente. Mas essa adesão civil não me sai da cabeça. Confesso que tenho medo de achar a resposta. Sou conservador e tenho reservas à mudanças radicais. Apenas para alertar aos amigos: já não temos mais Rui Barbosa, Helenos Claudio Fragoso,...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sentença na forma de verso

Li uma curiosa matéria publicada na revista Visão Jurídica que traz uma sentença, proferida por um Juiz da 2ª Turma Civel do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, elaborada na forma de versos. Eis a sentença:


"Este é mais um processo
Daqueles de dano moral
O autor se diz ofendido
Na câmara e no jornal.

Tem até cd nos autos
Que ouvi bem de vagar
E não encontrei a calúnia
Nas palavras do Wilmar.

Numa festa sem fronteiras
Teve início a brigantina
Tudo porque não dançou
O Rincão da Carolina.

Já tinha visto falr
Do Grupo da Pitangueira
Dançam chula com a lança
Ou até cobra-cruzeira.

Houve ato de repúdio
E o céu falou sem rabisco
Criticando da Tribuna
O jeitão do Rui Francisco.

Que o autor não presta conta
Nunca disse o demandado
Errou feio o jornalista
Ao inventar o fraseado.

Julgar briga de patrão
É coisa que não me apraza
o que me importa, isto sim
São as bombas lá em Gaza.

Ausente a prova do fato
Reformo a sentença guerreada
Rogando aos nobres colegas
Que me acompanhem na estrada.

Sem culpa no proceser
Não condeno um inocente
Pois todo o mal que se faz
Um dia volta pra gente.

E fica aqui um pedido
Lançado nos estertores
Que a paz volte ao seu trilho
Na terra do Velho Flores.
fonte: (Revista Visão Jurídica, Ed. n35., pg86)


Se a moda (ou a prosa) pega, para os próximos concursos da Magistratura, ao invés de ler Humberto Theodoro, Nelson Nery Junior, Ada Pelegrini, os concursandos terão que se debruçar sobre os livros de Camões, Olavo Bilac, Carlos Drummond de Andrade, entre outros.

Indagarão os inconformados :E o direito propriamente dito? Eu respondo, com pesar no coração: Fica em segundo plano, porque o que importa(para alguns) é a beleza das palavras.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dilma diz que Brasil não está livre de novos blecautes.

O blecaute ocorrido nesta semana não me causou nenhuma surpresa. Isto porque ,há tempo o Brasil anda às escuras. O dito blecaute, na verdade, veio confirmar que nosso país está longe de ser desenvolvido. Os números favoraveis e os discursos rebuscados usados pelos politicos (que dizem se orgulhar do crescimento da Nação) não me convencem.

Fato é que estamos na penúmbra do esquecimento e distantes do glamour do desenvolvimento (a rima é proposital !). Espero que algum iluminado apareça e, na velocidade da luz, espante essa escuridão politico-administrativa pela qual passamos.